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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Alckmin vai antecipar agenda de campanha

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Por Redação
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 Foto: Nilton Fukuda/Estadão

 

Candidato ao Planalto, Geraldo Alckmin vai antecipar agenda do período eleitoral em busca de ideias para a campanha. Ele foca em logística e infraestrutura ao programar viagem de carro de Santarém (PA) até Cuiabá (MT). Quer aproveitar um feriado para percorrer os 1.775 km e ver in loco problemas como escoamento de produção e condições de estradas. Também fará a rota Matopiba(Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) para conhecer as demandas da região, considerada a nova fronteira agrícola do País.

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Seca. Outra de suas prioridades será observar o impacto da crise hídrica, que tanto afetou São Paulo, há pouco tempo, e hoje causa grandes problemas no Nordeste e no Centro-Oeste.

Diferente. A interlocutores Alckmin diz que sua viagem não se trata de uma caravana como a feita recentemente pelo petista Luís Inácio Lula da Silva, que considera ultrapassada por incluir discurso e claque.

Escolado. Alckmin diz que na campanha de 2006 as viagens pelo País lhe tomaram muito tempo. Ao antecipar essa agenda, no período eleitoral poderá focar mais nas gravações dos programas e debates.

Aplicado. O governador tem aproveitado as noites de sábado e domingo para estudar propostas para o País. Tem dito que ou o Brasil pega o rumo ou pode ir para um populismo fiscal de graves consequências.

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Modelo. Uma das inspirações de Alckmin para montar seu programa de governo na área de infraestrutura e desenvolvimento regional têm sido os programas Brasil em Ação e Avança Brasil, adotados no governo de Fernando Henrique.

CLICK. A banca Trench Rossi Watanabe, que contratou Marcello Miller, pivô da crise da delação da JBS, fica ao lado da representação do governo paulista em Brasília. Alertado do vizinho famoso, o governador Geraldo Alckmin perguntou: "Quem são eles mesmo?"

Bloco na rua. Com Lula ameaçado de não concorrer, o PT amplia a aposta em Fernando Haddad como plano B. Ontem, audiência em comissão do Senado, comandada pelo PT, se transformou em palco para Haddad fazer quase um ato de campanha.

Palanque. O tema do evento era o Fundeb no Desenvolvimento Regional, mas Haddad aproveitou para defender a era petista e mandar o sapato em Michel Temer. "Ele não tem nenhuma legitimidade", disse.

Gravado. O microfone captou o momento em que o senador Tasso Jereissati disse reservadamente para um servidor do Senado que iria segurar tramitação de indicações para o Cade na Comissão de Assuntos Econômicos, que preside.

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Ordem. "Eu vou segurar isso, tá. Me lembra de segurar", afirma. Os nomes foram indicados por Temer.

Rombo. O ministro Bruno Dantas, do TCU, vai abrir processo para ouvir a Odebrecht e outras empreiteiras sobre fraudes a licitações e perdas de quase R$ 700 milhões no Comperj.

Tique-taque. O desfecho pode ser a declaração de inidoneidade das firmas, caso não prospere a negociação com a Lava Jato, para preservar aquelas que fizeram acordos para "colaborar nas investigações".

Com a palavra. A Odebrecht diz que está colaborando com a Justiça para esclarecer todos os fatos.

Sem delongas. A um grupo de artistas, a ministra Cármen Lúcia disse que pautou a suspeição de Rodrigo Janot no caso JBS para a última semana dele na PGR por considerar que era melhor resolver isso logo.

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Mar de lágrimas. Não foi só o delator Joesley Batista que chorou ao entrar na cela da PF. O ex-ministro Geddel Vieira Lima chora todos os dias na Papuda.

 

Pressão. O PMDB decide hoje se suspende a senadora Kátia Abreu (TO) e se aprova a dissolução do diretório do partido em Pernambuco. No caso pernambucano, a ideia é repassar o controle do PMDB local para o recém-filiado senador Fernando Bezerra.

PRONTO, FALEI!

"Isso é uma farsa chapa-branca para fazer o que o Planalto quer", DO SENADOR OTTO ALENCAR (PSD-BA) ao pedir para sair da CPMI do JBS, depois da escolha do governista Carlos Marun como relator.

 

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