Twitter: setores contestam pesquisa

Saulo Luz

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Por Marcelo Moreira
Atualização:

 Entidades que representam os setores mais reclamados no Twitter contestaram os resultados da pesquisa da E.life. A Associação Nacional de Restaurantes (ANR) entende que o resultado do levantamento é impreciso e diz que o item alimentação "é muito genérico, pois envolve marcas de bares, restaurantes e muitos produtos".

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Informa ainda que não reflete "a vida real, já que o setor de alimentação aparece com apenas 0,1% das reclamações totais no Procon-SP de 2011".

O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) diz que, entre as queixas registradas, estão também reclamações referentes a aparelhos e não só a serviços de telefonia.

"Um diagnóstico preciso da situação de reclamações deve considerar a extensão da base de clientes - e os serviços de telefonia chegam a ter mais clientes que a população total do Brasil". Diz ainda que as prestadoras dispõem de equipes que buscam reduzir a proporção de reclamantes.

A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) informa que o mercado segurador brasileiro tem investido cada vez mais na "ampliação e no fortalecimento dos canais de comunicação com o consumido e as redes sociais fazem parte dessa estratégia".

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Sobre o caso do consumidor Eber Silva Rodrigues, a TIM diz que tem perfis institucionais no Twitter e Facebook e que está estruturando seus canais de atendimento para as demandas nas mídias sociais.

A Electrolux informa que não tem perfis oficiais nas redes sociais no Brasil, mas monitora o conteúdo no ambiente e pretende estruturar uma atuação nas mídias sociais em breve. Diz ainda que vem acompanhando o caso de Tatiani Marzochi pelos canais tradicionais de atendimento e propôs uma solução definitiva, que já foi aceita pela cliente.

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