Celulares dos paulistanos terão mais dois dígitos

GERUSA MARQUES - O ESTADO DE S. PAULO   

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Por Marcelo Moreira
Atualização:

BRASÍLIA - No ano que vem os celulares da região metropolitana de São Paulo devem ganhar mais dois dígitos. A mudança é necessária porque, diante do crescimento vertiginoso do mercado, no fim deste ano já deverão começar a ficar escassas as combinações possíveis usando os atuais oito dígitos.

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 O parecer sobre o assunto, da conselheira da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)  Emília Ribeiro, foi aprovado ontem na reunião do conselho diretor da agência.

A proposta, como informou a conselheira ao Estado, será colocada na próxima terça-feira em consulta pública, por um prazo de 45 dias, para ser discutida com a sociedade e ainda poderá ser alterada. A sugestão elaborada pela área técnica da agência, segundo Emília, é de se criar um novo código de área para a região metropolitana.

Assim, os celulares que entrarem depois da implantação da medida serão precedidos do código 10 e os atuais telefones manterão o código 11, que já faz parte do número, mas não é usado atualmente nas ligações locais.  Depois da mudança, para fazer uma ligação para os atuais celulares, a pessoa deverá discar 11 e o número antigo.

Para chamar os celulares adquiridos a partir da alteração, será necessário discar 10 e outros oito dígitos. Por isso, na hora de dar o número para um cliente ou amigo, por exemplo, a pessoa terá que informar os dez dígitos de seu telefone.

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Mesmo com a mudança, as ligações feitas dentro desta área continuarão a ser tarifadas como chamadas locais, de acordo com a proposta. Se a ligação for feita de fora da região metropolitana, esses dois prefixos funcionarão como um DDD. Nestes casos, as ligações continuarão precedidas de zero, código da operadora de longa distância e o número 10 ou o número 11, mais os oito dígitos.

As operadoras que atuam na região deverão negociar com a Anatel um cronograma para adequação das redes. É com base nesse cronograma que se decidirá quando a mudança entrará em vigor, mas a estimativa da conselheira é de que ocorra no próximo ano.

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