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Atenção ao abrir e fechar a conta bancária

Por crespoangela
Atualização:

Texto de Maria Rehder

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A abertura de uma conta corrente pode parecer uma tarefa simples em um primeiro momento, mas se alguns cuidados como o entendimento do contrato de adesão, a comparação de tarifas em diferentes instituições financeiras e a definição prévia de suas necessidades bancárias não forem tomados, o consumidor corre o risco de ser altamente tarifado por serviços que em alguns casos nem chega a utilizar.

Entretanto, segundo especialistas, o maior vilão dos usuários ainda é a falta da documentação do encerramento dos serviços prestados. Segundo Jorge Higashino, superintendente de projetos especiais da Febraban, as pessoas já devem chegar ao banco cientes das suas necessidades para a abertura de conta corrente.

"Se o usuário viaja bastante, deve priorizar um banco com muitos postos de atendimento. Já o indivíduo que realiza muitas transferências bancárias deve comparar as tarifações referentes a este serviço em diferentes instituições financeiras", explica ele.

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O contato pessoal com o gerente do banco, antes da assinatura do contrato, é importante para prevenir futuros imprevistos. "Uma conversa com um funcionário do banco é fundamental para que o consumidor possa expor suas necessidades, ter clareza dos serviços prestados pela instituição financeira e, principalmente, estar ciente da tarifação específica de cada serviço", afirma Jorge.

Para facilitar a escolha de seu banco, o consumidor deve solicitar a um funcionário da instituição financeira o valor cobrado por cada serviço por escrito. "Além de facilitar a comparação entre diferentes estabelecimentos, as pessoas têm como checar se os valores ofertados estão descritos de forma correta no contrato de adesão", explica Samasse Leal, advogada da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste).

O contrato de adesão deve ser avaliado com cautela e o prazo de entrega do cartão de débito deve estar explicitado. "Muitos consumidores alegam a demora do envio dos talões de cheques e cartões"", diz Samasse.

A advogada ressalta que os bancos não devem impor limites ao uso de talões de cheque. "Algumas instituições exigem que um certo número de cheques seja compensado para que o consumidor possa receber novas folhas. A partir do momento que o consumidor é tarifado pelo serviço, este não lhe pode ser negado", afirma.

Para as pessoas que só necessitam da conta corrente para o recebimento de valores ou pagamento de contas com boleto bancário, os especialistas indicam o uso exclusivo do cartão de débito. "A solicitação de cheque nestes casos não é recomendada, o que só aumentaria os custos dos clientes", diz.

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A cobrança dos juros pelo uso do cheque especial também é alvo de grandes reclamações dos consumidores. "Antes de optar pelo serviço do cheque especial, o consumidor deve consultar o seu gerente para buscar outras opções de menor custo como o crédito pessoal", indica a advogada.

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